"Comece fazendo o necessário, depois faça o que for possível,
e finalmente estará fazendo o impossível."
Francisco de Assis
Durante a minha curta vida profissional, já me deparei com problemas como: sobrecarga de trabalho, que pode ser gerada não somente por má gestão da distribuição do trabalho ou tarefas, mas também por imprevistos o qual ninguém e nenhuma empresa, por mais bem administrada que seja pode ser afetada; stress nos colaboradores, clientes, problemas na vida extra profissional dos empregados etc.
- Correr para o banheiro e chorar;
- "chutar o balde" e ir embora;
- dizer: "este não é o meu trabalho!";
- xingar tudo e a todos;
- fazer ou tentar fazer tudo ao mesmo tempo e consequentemente mal feito.
Realmente, as opções acima existem! Só que aí cabe uma pergunta: isso resolve o problema ou causa mais do mesmo? Com certeza, pelo menos no meu caso, a segunda opção é a mais coerente: causa mais e mais problemas.
Vejo isso como um cálculo matemático, à partir do momento em que você abandona uma equação não resolvida, você não chegará a uma solução.
Mas eu não pensei e agi toda vida dessa forma. Já agi por impulso, já abandonei alguns projetos e tarefas. Entretanto, nas poucas vezes em que agi desta forma, gerava-se uma grande frustração como resultado, talvez pelo fato de não saber por onde começar, por querer fazer tudo ao mesmo tempo e/ou por querer agradar a todos simultaneamente.
Hoje penso e ajo diferente.
Quando há sobrecarga de trabalho ou falta de tempo ou pessoal para a realização do mesmo, ou imprevistos no curso do projeto ou tudo isso isso junto, tento seguir essas etapas:
Quando há sobrecarga de trabalho ou falta de tempo ou pessoal para a realização do mesmo, ou imprevistos no curso do projeto ou tudo isso isso junto, tento seguir essas etapas:
- Quando a situação permite, paro, por exemplo, por uns 10 minutos (este tempo é completamente relativo);
- respiro bem fundo;
- me desligo completamente por um período do assunto (problema);
- vejo o que é realmente imprescindível ser feito e começo por ali;
- não começo outra tarefa antes de concluída a anterior;
- não tento fazer o que é "impossível" pois, se gasto muito tempo tentando fazer algo quase impossível não terei tempo para outras tarefas não tão menos importantes;
- tenho em mente que, talvez, não seja possível agradar a todos os lados em questão, portanto, deixo o meu bom senso decidir isso por mim.
Quando há um conflito de idéias entre eu e meu(inha) colega, seja por motivos de trabalho ou pessoais:
- Tento manter o máximo de calma possível;
- convido-o(a) para uma conversa em um local mais apropriado ou menos conturbado;
- uso sempre, absolutamente sempre a educação, pois, a ausência de educação faz desaparecer também a razão;
- peço calma à pessoa em questão e peço que conte o problema ou a sua versão;
- ouço-a calmamente sem interrompê-la;
- se houver discordância da minha parte, exponho a minha versão e a minha visão acerca do problema;
- comparo a versão do(a) colega com a minha e demonstro a ele onde está o suposto problema.
- se ainda não houver concordância por ambas as partes, peço para que voltemos a discutir o problema no dia seguinte, se no caso houver possibilidade de adiamento no processo ou caso em questão. Nada melhor do que dar um tempo como este para a reflexão sobre o caso por ambas as partes.
E, sobre todas as situações, faço o que acho certo, pelo menos para mim e pelo menos naquele momento.
Thiago Pires
Thiago Pires
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